De volta pra casa

Está cada dia mais difícil prá mim, sair de Ubatuba, mesmo tendo bons motivos ou para matar saudade das filhas e netos, prefiro a modernidade da comunicação a enfrentar as cidades, por outro lado nada substitui um abraço bem apertado, nem os beijos nos olhos da cria.

Algumas mães já vem com antena e sentido apurado para perceberem quando o perigo ronda a tenda. Eu sou uma dessas e, graças a Deus, hoje posso oferecer meu ombro, tempo e cuidados às minhas meninas, que já são mulheres, e sofrem como todo mundo.
Alguém disse: - Depois que você tem um filho, nunca mais dorme.

Eu sei que é bobeira, mas faço o que posso para evitar que elas se machuquem, até hoje (missão impossível). Mas quando as meninas se enrolam,
ensino o que aprendi, afinal minha complicada história de vida, tem que servir prá alguma coisa. Aprendi que não tem regra pra viver, vida é vida e cada um vive a sua, mas algumas receitas não darão certo se você não seguir à risca, o bolo fica "solado" como dizia a vó. Quando "coisa" não está dando certo, eu caço lá no meu baú de memórias aquela velha e antiga receitinha, que não tem erro.

Calma
Procure Deus
Peça sabedoria
De ouvidos a Ele
Ame incondicionalmente
E por fim confie
...é só a vida.

E agora baaaba vovó !

Esse é o meu neto, Davi, que concluiu (com aplausos) sua primeira fase de aprendizado. Foi uma alegria. Esse cara é o maior palhaço gente, nos faz rir o tempo todo .

Graças a Deus estou de volta prá minha casinha na floresta. Maridão foi prá Sampa, só volta segunda, mas me deixou com um baita monitor LCD, presente de natal. Muuito legal. Posso trabalhar melhor agora, sem cansar muito os olhos.

Espero conseguir entregar os templates encomendados, ainda essa semana. Paciencia amores, Beth, Robson, Paulo Costa...já vai já...

beijos e inté.