No meio do nada
No meio do nada um ponto
Dispara o coração parado.
Sinto a ausência de cheiros humanos...
E sons de vozes...
Há muito espaço nesse vale, nessa casa
Na gaiola, na mata...
A ração na geladeira dá conta da engorda.
Quem dera houvesse uma festa, uma fresta.
Tenho sede de gostos estranhos, humanos.
(Jesus, vem apascentar sua ovelha...)
O meu amor chega hoje de longe,
Traz o mundo numa caixinha.
Um carinho...
Num tablete de chocolate.
Doce vida...
Que fará de mim ainda?
Estou tão bem guardada.
(Que nada)
Já não sou uma ameaça.
Posso me perder sozinha...
(Jesus, vem apascentar sua ovelha..)
O coração batendo parado
O ponto no meio do nada.
5 Comentários:
Oi, Mama,
Eu tinha vontade de ter uma vida i´dilica, assim, no meio do mato... Talvez se eu a tivesse quem sabe não estaria assim, meio entediada.
Gostei da poesia e da nova foto.
Bjos, boa semana!
A propósito... muita gente não tem conseguido postar no meu Blog, sobretudo mos meus alunos amados! Dizem que não abre a janela, que o sistema diz que é inseguro, perigoso etc!
Vc tem uma idéia do que pode ser? se tiver me diga, vou tentar resolver.
...Jesus, vem apascentear as suasssss ovelhas !!... olha eu aqui tb !!
Tens notícias da Heidi?
gostei, especialmente do
"Doce vida...
Que fará de mim ainda?
Estou tão bem guardada.
(Que nada)
Já não sou uma ameaça.
Posso me perder sozinha..."
A gente fica sem saber se é bom ou ruim se perder...e sempre é as duas coisas, ou coisa nenhuma... coisa boa...
Gostei mesmo, bjks
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