De volta prá casa

Sobrevivi (bem dramática)...
Passei de raspão por São Paulo. Tempo suficiente para, mais uma vez, ter a certeza de que fiz uma ótima escolha quando chutei o pau da barraca e vim prá aldeia. Mas tenho que admitir que dependo da modernidade, da ciência...só lá mesmo, na megalópolis. Também gosto de são Paulo quando tenho uma graninha...Por exemplo, ir à Sala São Paulo, é desbundante. Assistir um espetáculo alí é um deleite inigualável. Gosto dos "cafés", restaurantes, cinemas, a zona cerealista com tuuuudo que se possa imaginar de comidinha natureba, as "roupitchas" , sapatos... enfim, um mercado babilônico.
Mas por enquanto...fico fria. Não tô podendo!
Bom mesmo foi encontrar os meus pedaços, filhas, genros e netos. Ôôô coisa boa. Tenho a impressão de que só eles tampam o buraco que tenho no peito. É abraçá-los e pronto. Felicidade!
Tenho muito que ser grata a Deus...como é que uma louca como eu pode ter filhas tão especiais, que geraram filhos especiais. Meninos que não assistem o "Chaves", nem as novelas da globo, mal sabem quem é a Xuxa ou qual é o "timão" da hora. O mais velho (6 anos) é fã do Peter Gabriel, toca bateria, ouve o Rush, gosta de rock pesado e música erudita (hehehe) estuda na Escola do Futuro e lê a Bíblia...pode? Um barato!!!
Domingo a gente se juntou prá comer lá em Atibaia onde mora a Lyra...tudo muito bom...
Daí, segundona, transito, dentista (o genro camarada), médico (quebrou um galhão) e estamos áquí.
De volta prá casa, cansada prá caramba, mas agradecida por tudo.

"...um sol no ser, uma esperança que vence,
um dia que esquece o mal,
um mal que não sabe quem é mais,
um mais que não é mais e nem menos,
pois, é de tudo isto e muito mais,
que o que soma não acrescenta
e o que se tira não faz falta,
quando a vida é Deus,
e quando tudo nela só nos leva a Ele."

(Caio Fábio)